Sônia Maria Lima de Gusmão
*Texto apresentado no IV Fórum Internacional da Abordagem Centrada na Pessoa no Rio de Janeiro- 1989.
Neste texto procuro associar dois campos de minha atuação profissional- meu trabalho como facilitadora em grupos vivenciais e minha prática como educadora- ambos dentro da abordagem humanista centrada na pessoa, e proponho um trabalho junto aos coordenadores de debates, no sentido de favorecer neles atitudes facilitadoras, indispensáveis à uma prática efetiva de educação popular.
Existe algo de terapêutico no processo educativo, do mesmo modo que existe algo de educativo no processo psicoterápico. Assim, tenho observado o crescimento de meus alunos como pessoas e a aprendizagem constante nos meus clientes. Neste contexto, a verdadeira educação e a psicoterapia se confundem: ambas conduzem à mudança.
Muitas vezes tenho me perguntado sobre o que conduziria pessoas humilhadas, sofridas e empobrecidas, por uma situação social injusta e opressora, a não buscarem mudança, a não lutarem por uma vida mais digna e humana. Minhas observações apontam em duas direções – ambas têm como palco a família e como pano de fundo a sociedade opressora, em que estamos inseridos. A direção da superproteção, cuja mensagem oculta bem poderia ser: “você não tem condições de enfrentar o mundo, você é frágil, precisa que eu cuide de você”, o que equivale a um atestado de incompetência. Ou a do autoritarismo, presente nas figuras parentais. Ambas cerceiam e limitam a liberdade de ser.
Parece que a maior das opressões foi aquela que internalizamos, quando criança. Foi o “não”, “engolido a seco”, diante da postura autoritária de nossos pais, que nos fizeram pequenos, além do físico, diminuídos, humilhados e sem poder. O “não”, preso na garganta, nos impediu, mais tarde, de nos opormos às situações maiores de opressão. Nos deixou ser sugados e espezinhados por uma estrutura social injusta e desumana. Nos despreparou para o enfrentamento do mundo adverso, que nos esperava. Nos deixou sem poder.
O papel do psicólogo, que desenvolve seu trabalho na comunidade é, entre outros, o de liberar esse grito, esse “não” contido, que não transpôs a barreira da garganta, submetendo seu detentor a “sins lacaios”, que obstrui, dessa forma, seu processo de crescimento e de conscientização.
Tenho observado que a participação em Vivências Comunitárias Alternativas tem propiciado às pessoas a expressão desse “não” aprisionado, com uma carga energética muito grande, o que faz com que elas adquiram melhores condições de se opor ao ambiente, lutando contra a opressão.
Considero, a partir dessas experiências grupais e mesmo da terapia individual, que só vencendo a barreira internalizada, é que poderemos vencer as outras barreiras que o social nos impõe. Somente pelo enfrentamento, pela coragem de se opor, de dizer “não” e de correr riscos, poderá realmente ser mudada a situação de opressão. E essa coragem, acredito, poderá ser atingida a partir de um contexto facilitador, onde o indivíduo experiencie o contrário da vivência opressora, liberando seus medos, sua dor, sua revolta e se potencializando para o enfrentamento. Contexto, esse, fortemente marcado por atitudes como autenticidade, empatia e aceitação.
WORKSHOPS: UMA DEMONSTRAÇÃO E UMA OPÇÃO DE FORMAS MAIS DIGNAS E AUTÊNTICAS DO VIVER SOCIAL
Nestas duas últimas décadas, a Abordagem Centrada na Pessoa, através de Carl Rogers e de sua equipe, se dedicou à construção de comunidades (provisórias) formadas por grupos de 50 a 200 pessoas e, eventualmente, de 600 a 800 pessoas. Esses workshops, como são chamadas essas comunidades, não têm fins lucrativos nem estão ligadas às instituições governamentais ou quaisquer outras instituições, garantindo-lhes, assim, a autonomia necessária a um processo decisório grupal, livre de interferências alheias ao próprio grupo. A expressão do “ser” é a tônica dominante desses encontros e o poder dos facilitadores é compartilhado com os demais membros do grupo, de modo a que todos possam vivenciar o seu próprio poder pessoal. A autenticidade está presente em cada momento da vivência, na medida das possibilidades de cada um numa permanente expressão do “ser”. E apesar da persuasão, interpretação ou manipulação não serem usadas pelos facilitadores, não se observa, da parte deles, nenhuma atitude de laissez-faire, Suas participações são ativas, inclusive na expressão de sentimentos.
Rogers enfatiza que, “o sentimento de comunhão não surge do movimento coletivo, nem da submissão às ordens de algum grupo. Pelo contrário, cada indivíduo tende a usar a oportunidade para tornar-se tudo aquilo que pode tornar-se. Vivencia a individuação e a diversidade – a singularidade de ser um “eu”. É justamente essa característica de acentuada individuação da consciência que parece elevar o nível do grupo a uma unidade de consciência. Descobrimos que cada pessoa não só percebe o workshop como um lugar onde pode satisfazer necessidades pessoais, mas também configura ativamente uma atuação que permite esta satisfação. Um indivíduo descobre novas maneiras de encarar um momento difícil no casamento ou na carreira. Outro obtém insights que permitem crescimento interno. Outro aprende novas formas de construir uma comunidade. Outro adquire mais habilidades nas relações interpessoais. Outros descobrem novos meios de renovação espiritual, artística e estética. Muitos voltam-se para uma ação mais lúcida e eficiente que vise a mudança social. Outros experienciam combinações dessas aprendizagens” (2)
Um outro aspecto destacado nessas vivências diz respeito aos valores. Aqueles que nos são impostos de fora, tendem a ser questionados. O indivíduo toma consciência do peso desses valores sobre sua vida e muda, guiando-se, agora, pelos seus próprios valores organísmicos. Percebe seu próprio valor e o expressa com liberdade.
Rogers observa, ainda, que (…) “na vida comum, o curso de uma ação é ordenado pela autoridade, e, a menos que nos ultraje, tendemos a obedecer à ordem, a seguir a regra. Embora as pessoas possam reclamar, parece que, em geral, todos aceitam as regras. Todas as reações complexas ficam encobertas.
Mas na comunidade de um workshop, onde as pessoas percebem seu próprio valor e sentem-se livres para se expressarem, a complexidade torna-se evidente.” (3)
A essência positiva das pessoas é outro ponto visível nessas comunidades. Observa-se que o ser humano, longe de ser a besta-fera tão temida, a partir de um contexto psicológico adequado, é realmente digno de confiança: suas potencialidades se atualizam de maneira surpreendente, se destacando seus aspectos construtivos e sociabilizantes, ele se torna “criativo, automotivado e poderoso.”
A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO VERDADEIRA NO TRABALHO DE EDUCAÇÃO POPULAR
Para Paulo Freire, uma das maiores dificuldades da Educação Popular consiste na preparação dos quadros de coordenadores. Esta dificuldade é colocada não do ponto de vista técnico, pois este é facilmente assimilável pelos futuros agentes, mas na criação de atitudes que venham possibilitar ao coordenador uma relação dialogal profunda e horizontal – do tipo EU-TU – onde os dois envolvidos são sujeitos nesta relação.
É evidente que, para que aconteça uma relação dialógica, certas condições devem estar presentes: o respeito e a crença no ser humano, além do não exercício do poder sobre o outro. O poder deve ser compartilhado, num clima de autenticidade, onde um aprende com o outro.
Outro ponto importante diz respeito a necessidade do agente participar de uma supervisão, igualmente dialogal, evitando, assim, a tentação da manipulação.
“Não há outro caminho senão o da prática de uma pedagogia humanizadora, em que a liderança revolucionária, em lugar de se sobrepor aos oprimidos e continuar mantendo-os como quase “coisas”, com eles estabelece uma relação dialógica permanente .”
(. . . ) “Uma liderança revolucionária, que não seja dialógica com as massas, ou mantém a “sombra” do dominador “dentro” de si e não é revolucionária ou está redondamente equivocada e, presa de uma sectarização indiscutivelmente mórbida, também não é revolucionária.” (4)
Freire enfatiza, ainda, a necessidade do coordenador não se proteger em falsas certezas, onde a segurança advém do aprisionamento da realidade, arriscando-se a conhecer a realidade para melhor transformá-la. O que só será atingido pelo enfrentamento, pela capacidade de saber ouvir e de manter um encontro real com o povo .
A propósito da criação de atitudes necessárias para se atingir níveis superiores de atuação política, Júlio Barreiro, coloca:
“A Educação Popular aproveita e deve aproveitar todas as oportunidades para criar atitudes e comportamentos capazes de conduzir a níveis superiores de atuação política a organização do povo em torno de seus interesses, imediatos ou não, mas que sirvam, ao mesmo tempo – sejam uns ou outros – para provocar o seu sentido crítico, autônomo, criativo”. (5)
Quando tentamos estabelecer um paralelo entre a Educação Popular e a Abordagem Centrada na Pessoa, observamos que seus objetivos são semelhantes em vários aspectos. Ambas enfatizam a criação de atitudes que conduzam a um viver mais autônomo e criativo; acreditam no ser humano e centram-se nele; acreditam no peso do social sobre o comportamento dos homens e buscam formas de vidas mais dignas e justas, através de um processo de conscientização e de libertação do ser.
Raquel Rosenberg, educadora e psicóloga centrada na pessoa, referindo-se ao papel social do terapeuta, afirma:
Observo que, à medida que se permite às pessoas tomarem maior consciência de seus verdadeiros desejos e sentimentos, inevitavelmente elas se sentem mais poderosas em relação ao seu destino e mais diretamente responsáveis por si mesmas. Tal mudança, por sua vez, constitui um terreno fértil para o desencadeamento de uma atuação social mais claramente propositada e possivelmente mais efetiva. (6)
Parece-me que há um perfeito encontro entre a Educação Popular e a Abordagem Centrada na Pessoa.
O trabalho em educação, desenvolvido por Paulo Freire, enfatiza a necessidade de uma educação voltada para a decisão e para a responsabilidade social e política; uma educação que possibilite ao homem oprimido a discussão corajosa de sua problemática; uma educação que o mantenha comprometido com a praxe de sua libertação, com a conquista de sua humanização usurpada; uma educação que não traz soluções prontas, mas que possibilita um contexto de reflexão-ação, onde essas soluções são geradas e decididas pela própria comunidade.
Rogers refere-se a respeito da pedagogia de Freire, que ele considera essencialmente centrada na pessoa, do seguinte modo:
Os membros ao se revelarem uns aos outros, começam a acreditar em si mesmos como pessoas, assim como nos outros membros do grupo. Mudam seus objetivos. Ao invés de simplesmente aspirarem tornar-se opressores, imaginam um novo tipo de sistema social, mais humano. Finalmente começam a avançar no sentido de mudar as terríveis condições as quais vivem. (7)
Algo interessante de ser notado é o mecanismo utilizado pelas classes dominantes, que, ao se sentirem ameaçadas, acentuam a repressão. No caso de Paulo Freire, este se viu perseguido e obrigado a se exilar após o golpe militar de 1964.
Compartilhar o poder parece algo profundamente ameaçador para quem o detém, à custa da desumanização dos outros e da sua própria. Da sua por opção e da dos outros por imposição.
CONTRIBUIÇÃO DA PSICOLOGIA CLÍNICA HUMANISTA À EDUCAÇÃO POPULAR
O conhecimento humano tem se ampliado e se diversificado, de tal modo que parece fora de dúvidas a necessidade de trabalhos multidisciplinares. Na tentativa de se acumular cada vez mais conhecimentos, a realidade tem se transformado em algo que, de tão multifacetado, se torna inacessível, fazendo-se necessário uma união de esforços e de conhecimentos especializados, para que a possamos atingir, e, desse modo, contribuirmos com a educação popular no sentido da transformação social.
Acredito que os efeitos da Abordagem Centrada na Pessoa, quando utilizada por um facilitador (coordenador de debates) que possua as atitudes enfatizadas por Rogers – autenticidade, aceitação e compreensão empática – aliadas a um profundo respeito e crença no potencial humano, têm sido de fundamental importância no processo de libertação dos indivíduos, independente das categorias profissionais daqueles que pretendem facilitar no outro esse processo. Suas técnicas constituem um importante instrumento de conscientização e de transformações social e individual.
Sem cair na ingenuidade de reduzir a conquista da liberdade a essa atuação, considero que situações de opressão poderão ser superadas com a ajuda de tal abordagem, haja vista que a mesma potencializa os membros da comunidade, conduzindo-os ao auto-conhecimento, a auto-confiança e ao despertar da sua força, e, conseqüentemente, à ação.
Refletindo sobre o trabalho que eu poderia desenvolver junto as camadas populares, inicialmente senti-me inclinada a aprofundar o trabalho realizado, por mim, no Hospital Universitário, pois, talvez, em nenhum outro contexto a situação opressor-oprimido se mostre com tanta crueza. O poder é de tal modo exercido no ambiente hospitalar, frente às criaturas enfermas, que simplesmente as anulam como pessoas. “O paciente 308″, ” o perturbador da enfermaria 03″ são designações comuns aos pacientes internos. “Estou à procura de um fígado cirrótico para dar uma aula”, diz o médico-professor insensível ao fato de que tal fígado se encontra localizado numa pessoa. O professor entra na enfermaria com seus discípulos e todos se sentem no direito de manipularem o órgão enfermo, mais uma vez, insensíveis a dor e ao pudor da pessoa, que nesse momento é percebida como objeto. Pessoa que, na sua percepção “menosválida” de si mesma geralmente da zona rural não ousa sequer perguntar-lhes os nomes ou pedir para que sejam “traduzidas em miúdos” aquelas palavras que estão sendo ditas a seu respeito, e que, ditas daquela maneira, só fazem aumentar a sua angústia diante da vida e da morte. Pessoa, que as injustiças sociais se fizeram sentir com mais violência, roubando-lhe, também, a saúde.
Todavia, à medida que amadurecia nessa reflexão, cheguei à conclusão que, talvez eu pudesse contribuir de uma maneira mais ampla e efetiva se eu aliasse a minha experiência como facilitadora de grupos vivenciais – terapêuticos – e a minha experiência como educadora, atuando junto aos coordenadores de debates, no sentido de “treiná-los” nas atitudes facilitadoras, necessárias ao espaço de reflexão-ação, e contribuindo para reduzir as ansiedades e desgastes decorrentes, muitas vezes, de tal prática.
Baseio-me no seguinte:
1. apesar dos relatos bem sucedidos de educação popular, cuja literatura está cheia de exemplos, sabemos de muitos casos, não publicados, de experiências mal sucedidas e mesmo de desistências de coordenadores que se sentem decepcionados e sem condições de prosseguirem na sua tarefa;
2. muitas vezes, essa decepção é decorrente do despreparo do coordenador para lidar com o opressor internalizado que se exterioriza em algum membro da comunidade. Recentemente, em conversa com uma agente comunitária, ela colocava: – “É profundamente desestimulante, depois de tanto batalhar, percebermos que um dos membros porque conseguiu algo a mais que seus companheiros de luta, vira às costas para o grupo e passa a explorá-lo;”
3. outras vezes, decorre do fato de que o seu próprio opressor internalizado vem à tona e ele assume frente à comunidade, uma postura de controle, camuflada – quase sempre de paternalismo – o que só dificulta a comunicação real e autêntica;
4. a falta de uma maior clareza sobre si mesmo, sobre seu processo interior, pode conduzir o coordenador a uma postura inadequada diante da comunidade que se pretende facilitar a conscientização, haja vista que o mesmo pode projetar na comunidade aspectos seus não resolvidos ou clareados ou, ainda, manipulá-la;
5. não basta o saber teórico ou a boa intenção, é necessário que o coordenador possua determinadas condições: um respeito real e profundo pelo ser humano; uma capacidade para perceber, na comunicação, a intencionalidade ou o sentimento contidos e, muitas vezes, encobertos nas palavras do participante de grupo, demonstrada através de uma compreensão empática; que seja transparente na sua forma de ser, não assumindo falsas posturas diante do grupo; e que tenha, também, uma certa facilidade para se comunicar com a comunidade, fazendo com que os aspectos mencionados sejam percebidos;
6. a ausência dessas condições ou de alguma delas tem conduzido excelentes teóricos, com uma boa consciência crítica e bem posicionados politicamente, à práticas improdutivas, no campo da educação popular.
Concluindo, a minha proposta consiste em desenvolver um trabalho dentro dos princípios da abordagem humanista centrada na pessoa, junto aos coordenadores de debates, onde busco associar dois campos de atuação profissional – o meu trabalho como psicóloga, facilitadora de grupos vivenciais, e o meu trabalho como educadora, visando :
1. a criação de um espaço, onde os coordenadores possam refletir as suas práticas e liberar as tensões decorrentes das mesmas;
2. possam ampliar a sua auto-consciência e, por extensão, a sua compreensão do mundo, reduzindo, assim, possíveis projeções de sua parte nas comunidades que coordenam;
3. possam desenvolver atitudes que facilitarão o seu desempenho como coordenador de grupo, quais sejam :
a) compreensão empática, atitude que consiste em saber ouvir em profundidade, ou seja apreender a comunicação na sua totalidade, nos seus aspectos intencionais e emocionais, portanto, nos aspectos que transcendem o verbal;
b) autenticidade, cuja consistência reside no ser transparente para o outro, no caso para a comunidade, não assumindo falsas posturas;
c) aceitação positiva incondicional, atitude que diz respeito a aceitação do outro como ele é de fato, sem a imposição de condições, na sua forma de ser ou nos aspectos culturais, entre outros; o que não significa ser conivente com o sistema nem desejar a perpetuação das condições adversas que o transformaram num oprimido.
4. E, a partir dos ítens acima, o diálogo da libertação fluindo de uma maneira mais plena e satisfatória na comunidade, ampliando, assim, as condições que conduzem a uma atuação social mais efetiva.
CONCLUSÃO
Uma andorinha sozinha não faz verão. Ninguém, por si só, transformará o mundo em algo mais justo e digno de ser vivido. Faz-se necessário a união dos que querem a mudança: Psicólogos, médicos, educadores, advogados, assistentes sociais, engenheiros, enfim, todas as categorias profissionais integradas, contribuindo, cada um na sua área de conhecimento, para o bem comum, para o processo de conscientização das camadas populares, no sentido da transformação social.
Cabe à Psicologia Humanista, como não poderia deixar de ser, um papel importante neste momento de transição. Reconquistar a humanização perdida e quase esquecida não parece ser uma tarefa fácil de ser alcançada. A descrença no homem e a violação dos direitos humanos têm sido marcas registradas de nossa época. A consciência, em si mesma, não é suficiente, é necessário o compromisso – o envolvimento – para que se efetive a mudança.
NOTAS FINAIS
1. Texto apresentado no IV Fórum Internacional da Abordagem Centrada na Pessoa – RJ, agosto/1989, publicado no Caderno de Textos do CCHLA-UFPB e , posteriormente, na Revista de Psicologia , Fortaleza, V.6(2):15-24, jul./dez.,1988 ( edição publicada com atraso).
2. ROGERS, 1983, Um Jeito de Ser, p.58 e 59.
3. ROGERS, 1983, Op.cit., p. 62.
4. Conferir FREIRE, 1974 – Educação como Prática da Liberdade p. 115
5. ldem, 1974 – Pedagogia do Oprimido, p. 60.’
6. ldem, idem, p, 147
7. Conferir FREIRE, 1974 – Pedagogia do Oprimido, p. 24.
8. BARREIRO, Júlio, 1980 – Educação Popular e Conscientização, p. 13 e 14.
9. ROGERS & ROSENBERG, 1977 – A Pessoa Como Centro, p. 66.
10.ROGERS, 1986 – Sobre o Poder Pessoal, p. 109.
BIBLIOGRAFIA
BARREIRO, Júlio – Educação Popular e Conscientização. Petrópolis, Vozes, 1980. EVANS, R. l. – Carl Rogers: o homem e suas idéias; São Paulo, Martins Fontes,1979.
FREIRE, Paulo. Educação Como Prática da Liberdade, 4ª. ed., RJ, Ed. Paz e Terra, 1974.
______ Pedagogia do Oprimido, Rio de Janeiro, Editora Paz ‚ Terra,1974.
ROGERS, Carl R. – Liberdade de Aprender na Nossa Década, Porto Alegre, Artes Médicas, 1985.
_______ Sobre o Poder Pessoal, 2ª. ed. São Paulo, Martins Fontes,1986.
_______ Um Jeito de Ser, São Paulo, EPU, 1983.
ROGERS, Carl R. & ROSENBERG, Rachel L., A Pessoa Como Centro, São Paulo,EPU, 1977.
ROGERS, Carl et alli – Em Busca de Vida. São Paulo, Summus Editorial, 1983.