Compreensão empática numa perspectiva holográfica.
Sonia Maria Lima de Gusmão
Diz-se que no céu de Indra há uma rede de pérolas dispostas de maneira tal que se você olhar para uma verá todas as outras nela refletidas. Da mesma forma, cada objeto do mundo não é meramente ele próprio, mas envolve cada um dos outros objetos, e é, de fato, cada um dos outros objetos. (sutra budista) [Mais...]
Introdução
Uma teoria não pode ser identificada com a verdade. Ela é apenas um modo de se aproximar da verdade, um modo de explicar os fenômenos. Um caminho.
Quando uma verdade qualquer, que será sempre relativa e provisória, por melhor que ela seja, se estabelece como absoluta, a visão do seu seguidor é ofuscada. Desconfiar das “verdades” estabelecidas é uma atitude, senão sábia, pelo menos cautelosa. O desenvolvimento da humanidade encontra-se pontilhado de mudanças, às vezes paradigmáticas, que demonstram o aspecto provisório dessas verdades.
Tomando por base esse princípio, tenho refletido sobre o tema da inacessibilidade da subjetividade e, apesar das afirmações de filósofos e de psicólogos a respeito, eu sempre tive uma certa dificuldade de aceitá-la como verdade, uma vez que a subjetividade, supostamente apreendida, me é confirmada pelo próprio indivíduo, sobretudo, no processo psicoterapêutico. Além disso, em alguns momentos do meu próprio processo terapêutico, eu vivi a profunda e feliz experiência de me sentir compreendida de uma maneira que para mim era inquestionável. De modo que, quando afirmava para os meus alunos que a subjetividade da pessoa só é acessível a ela mesma, baseando-me nos diversos autores, isto sempre me soava falso, incoerente comigo mesma, com a minha experiência.
Neste texto tento apresentar um modo de compreensão da experiência vivida por mim relativa ao fenômeno empático. Um modo que explique esse vivido que não cabe mais nos modelos tradicionais. Nele vislumbro o paradigma holográfico como a possibilidade de compreensão dessa experiência. Esse modelo serenou minhas inquietações, pois, configurou-se para mim como o modelo que melhor explica algumas de minhas experiências empáticas.
Compreensão da Realidade a Partir do Holograma
No livro O Paradigma Holográfico, Ken Wilber nos dá a seguinte definição do que seja um holograma:
Holografia é um método de fotografia sem lentes no qual o campo ondulatório da luz espalhada por um objeto é registrado numa chapa sob a forma de um padrão de interferência. Quando o registro fotográfico – o holograma – é exposto a um feixe de luz coerente, como o laser, o padrão ondulatório original é regenerado. Uma imagem tridimensional aparece.
Como não há focalizador, isto é, lentes focalizadoras, a chapa tem a aparência de um padrão de espirais destituído de qualquer significado. Qualquer pedaço do holograma pode reconstruir a imagem inteira.[1]
Quatro aspectos se destacam na técnica holográfica. O primeiro desses aspectos diz respeito à transformação bidimensional do objeto inscrito no holograma em uma imagem tridimensional que reproduz por inteiro a aparência do objeto; o segundo aspecto enfatizado se refere ao fato das informações que são gravadas no holograma não possuírem qualquer semelhança com as imagens que ela gera; o terceiro corresponde ao fato de que na fotografia holográfica, diferentemente da fotografia comum, cada parte da mesma contém informações sobre a totalidade do objeto correspondente; quanto ao quarto aspecto, o que se destaca é o seu papel constitutivo, pois, apesar de cada parte por menor que seja conter as informações totais do objeto, é justamente a interação entre essas partes que permite reconstruir visualmente esse objeto com claridade.[2]
Esses princípios organizativos contidos no holograma fotográfico são percebidos em diversas realidades. O próprio corpo é um exemplo vivo disso: o todo está contido nas partes como no seu inverso. A medicina não tradicional baseia-se nesses princípios. O especialista em acupuntura diagnostica o paciente sentindo o seu pulso e, ao introduzir as agulhas em determinados pontos do seu paciente, estará atingindo órgãos internos específicos, que aparentemente nada têm a ver com aqueles pontos onde foram introduzidas as agulhas, simplesmente porque o seu saber e a sua prática estão em consonância com o paradigma holográfico e a Física Quântica. Ou o especialista em íris – iridologista – através da observação da íris é capaz de dizer qual o órgão mais afetado da pessoa e qual a doença dessa pessoa. Mais recentemente, com a clonagem de seres vivos, este fato tornou-se mais evidente. Outro exemplo é o Projeto Genoma. No paradigma holográfico as partes estão interconectadas de um modo inseparável. Não existe neutralidade. Tudo que cada um de nós faz, altera o todo. A ciência tradicional que divide tudo não tem condições de apreender essa ordem interconectada.
Se tomarmos como exemplo um organismo pluricelular, verificamos um modo de organização semelhante ao holográfico, como na descrição abaixo:
a partir de um determinado genótipo[3], que cumpriria uma função equivalente a da placa que contém o holograma, se gera uma realidade emergente, o fenótipo[4] desse organismo. Um fenótipo cujas características não guardam uma relação de isomorfia[5], ao menos manifesta, com a realidade subjacente que é produzida pelo referido genótipo.
Observe-se, ainda, que esse genótipo está presente, como genoma[6], em cada uma das células das partes constitutivas básicas, do organismo pluricelular em questão. De modo que cada uma das células de um organismo pluricelular codifica no genoma que contém, a informação em princípio necessária para constituir esse organismo inteiro. E, efetivamente, essas células constituem, produzem e reproduzem a totalidade emergente de tal organismo de maneira conjunta, através de complexos processos de interação bioquímica, equivalente ao “padrões de interferência” materializados no holograma. Esta organização do organismo pluricelular como “holograma biológico” seria o fundamento da aparição no mundo da vida de domínios da realidade claramente emergentes, como formas de condutas complexas e fenômenos mentais.[7]
Uma outra área científica de aplicação do modelo holográfico diz respeito ao cérebro. As teorias propostas por Karl Pribram, neurocientista da Stanford e David Bohm, físico da Universidade de Londres, “estabelece o ´sobrenatural`[8] como parte da natureza.” Inclue-se aí as experiências transcendentais, os eventos paranormais e as singularidades perceptivas consideradas ´normais´.
A teoria num Resumo: Nossos cérebros constroem matematicamente a realidade concreta ”interpretando freqüências provenientes de outra dimensão, um domínio de realidade primária, significativa e padronizada, que transcende tempo e espaço. O cérebro é um holograma interpretando um universo holográfico.
Fenômenos envolvendo estados alterados de consciência (que refletem estados cerebrais alterados) podem ter origem numa sintonização literal com a matriz invisível que gera a realidade “concreta”.[9]
Segundo o físico David Bohm, “o holograma é um ponto de partida para uma nova descrição da realidade: a ordem dobrada.” A realidade, como a concebemos ordinariamente, é resultante do aspecto desdobrado das coisas e não de sua fonte. São aparências “abstraídas de um fluxo invisível, intangível, que não é constituído de partes; é uma interconexidade inseparável.” Para ele: nenhuma ciência que se esforce por quebrar o mundo em partes, terá condições de descobrir as leis físicas primárias.[10]
Dychtwald, resume o holograma do seguinte modo:
Desde que cada aspecto do universo se expressa vibratoriamente, e que todas as expressões vibratórias se misturam dentro do(s) holograma(s)-mestre(s), cada aspecto do universo contém conhecimento sobre o(s) todo(s) dentro do(s) qual(is) ele existe. Além disso, uma vez que a expressão vibratória de cada unidade holográfica é também um enunciado de pura informação, podemos esperar que cada aspecto determinado tenha a capacidade de conhecer intimamente cada um dos outros aspectos particulares dentro(s) do(s) holograma(s)-mestre(s).[11]
A abordagem quântica da ação cerebral complementa o modelo holográfico. Na Física Quântica espaço e tempo não existem como o representamos para nós. Tudo é relativisado[12]. Os eventos paranormais, como, por exemplo, a psicocinese, a transmissão da telepatia e a cura paranormal emergem de frequências que transcendem o tempo e o espaço, por isto não precisam ser transmitidos. “São potencialmente simultâneos e onipresentes”.[13]
Pribram considera a matemática do cérebro como “uma forma grosseira de lente” que nos impede de conhecer um mundo organizado no domínio das frequências. Sem espaço nem tempo – apenas eventos.[14]
Fenômenos psíquicos nada mais são que subprodutos da matriz simultânea-onipresente. Os cérebros individuais são pequenos pedaços do holograma maior. Sob certas circunstâncias eles têm acesso a todas as informações que se encontram no sistema cibernético total. A sincronicidade – aquelas ocorrências concidentais que parececem ter um propósito ou uma conexidade, mais elevados – também se ajusta ao modelo holográfico.[15]
Compreensão Empática Numa Perspectiva Holográfica
Minha experiência empática, em muitos momentos, transcendeu a experiência empática cotidiana, tanto na terapia individual quanto nas minhas experiências grupais. Em alguns momentos me percebi dizendo coisas para o cliente que aparentemente nada tinha a ver com o que o cliente relatava e que nem eu mesma sabia com clareza porque a dizia e me surpreendia com a reação do cliente e o rumo evidentemente transformador e construtivo que ele dava ao seu processo. Por outro lado, em alguns momentos de minha experiência grupal, tenho certeza – uma certeza inquestionável para mim – que sintonizei com o estado vibratório do grupo, que experimentei sentimentos que “não eram meus”, que eram das pessoas que compunham o grupo, antes que eles as relatassem. E a partir do momento que eles passavam a colocar seus sentimentos, o que eu estava experimentando passava. Assim, eu tinha a impressão de que eu captara (sintonizara), antecipadamente à colocação verbal dos membros do grupo ou do cliente individual, com a matriz holográfica, invisível.
O comentário de Maria Bowen, usado por mim num outro texto sobre a compreensão empática, e por tantos outros autores, a propósito da experiência empática e curativa de Rogers, diz o seguinte:
Minha impressão é de que, assim que o contato de Rogers com a outra pessoa progride, sua mente se torna quieta e calma, e ele fica totalmente apontado para uma só direção, como se estivesse num estado meditativo. Parece-me que ele entra num estado alterado de consciência, no qual o dualismo entre ele e a outra pessoa desaparece. Ele se torna uno com o cliente e, desta maneira, entra no mundo desorganizado, confuso e irracional do cliente. A partir daí, de uma maneira magnética, Rogers junta, numa “impressão integrativa”, as experiências fragmentadas e desconectadas do cliente. O “feedback” das “impressões integrativas” do terapeuta permite ao cliente ver coisas numa nova luz e organizar sua experiência caótica. Este momento de organização é a essência do processo terapêutico. Segundo o modelo de Prigogine a cada nova organização a que se chega, permite ao organismo mudar para um padrão de alta ordem, coerência e complexidade. Esta organização é possível somente quando o terapeuta e o cliente estão no mesmo comprimento de onda e os limites entre Eu-Tu (I- Thou ) desaparecem.[16]
Alguns dos terapeutas mais antigos intuíram essa dimensão da compreensão empática. Jung descreve-a como sendo um processo de fusão entre personalidades. Para ele:
O encontro entre duas personalidades é como o contato entre duas substâncias químicas. Se houver qualquer reação, ambas se transformam. Esperamos que o médico (o terapeuta) tenha uma influência em todo o tratamento psíquico eficiente, mas esta influência só poderá ocorrer, se ele também for afetado pelo paciente (cliente).[17]
Nesse caso, ele fala de fusão de personalidades, como se no momento empático cliente e terapeutas fossem uma só pessoa, que se fundissem e se separassem em pessoas qualitativamente transformadas.
Adler, na sua tentativa de explicar a empatia numa dimensão cósmica, se posiciona do seguinte modo:
Se buscarmos a origem dessa capacidade de agir e sentir como se fôssemos outra pessoa, iremos encontrá-la na existência de um sentimento social inato. Na realidade ela é um sentimento cósmico e um reflexo do encadeamento de todo o cosmo que vive em nós. É uma característica inevitável de ser um ser humano.[18]
A imagem do holograma tem me vindo como ponto de apoio a essa idéia. Esta inspiração também tem me conduzido à defesa da compreensão empática como uma possibilidade concreta de contato com a subjetividade do outro, o que, num certo sentido, também significa con(s)tatar o outro em mim mesma.
Quando consideramos os avanços da Física moderna e de outras áreas do conhecimento como a neurociência, verificamos que essa possibilidade não é tão absurda assim.
Partindo do paradigma holográfico, defendo a idéia de que sendo cada indivíduo uma unidade de um todo mais amplo (holograma), sob certas condições pode ter acesso a todas as informações que se encontram no sistema cibernético[19] total. A compreensão empática apurada e/ou transpessoal se daria através de uma sintonização com a matriz invisível que gera a realidade “concreta”. E, como tal, transcende o tempo e o espaço. Por emergir de freqüências que transcendem o tempo e o espaço, a compreensão empática não precisa ser transmitida, pois é, como diz David Bohm, potencialmente simultânea e onipresente.
Considero também que a mudança ocorrida, durante o processo psicoterapêutico, se deve ao fato de que o estado vibratório do terapeuta está em sintonia com o estado vibratório do cliente, o que poderia ser favorecido por uma capacidade empática, fina, profunda. Penso que quanto mais apurada é esta capacidade no terapêuta, mais ele se distancia de uma “compreensão empática” quase que meramente dedutiva, e entra em contato com as sutilezas da experiência vivida pelo cliente, possibilitando um outro nível de comunicação – uma comunicação sem barreiras, onde o terapeuta não precisa ir até o cliente, não precisa se adentrar na interioridade do cliente, pois, de algum modo, ele já está lá, sem as barreiras de tempo ou de espaço. E quando Rogers, intuitivamente, afirmou: “parece que o meu espírito alcançou e tocou o espírito do outro”, parece ser exatamente isto o que aconteceu. Ele ao que parece estava vivendo com o seu cliente uma experiência sem barreiras. Eles estavam no mesmo nível vibratório, como se naquele momento os dois fossem um.
Referindo-se a essa experiência nos grupos terapêuticos, Rogers diz o seguinte:
Tenho a certeza de que esse tipo de fenômeno transcendente às vezes é vivido em alguns grupos com que tenho trabalhado, provocando mudanças na vida de alguns participantes. Um deles afirmou de forma eloqüente: “Acho que vivi uma experiência espiritual profunda, senti que havia uma comunhão espiritual no grupo. Respiramos juntos, sentimos juntos, e até falamos uns pelos outros. Senti o poder de força vital que anima cada um de nós, não importa o que isso seja. Senti sua presença sem as barreiras usuais do ‘eu’ e do ‘você’ – foi como uma experiência de meditação, quando me sinto como um centro de consciência, como parte de uma consciência mais ampla, universal.[20]
Parece que quando o grupo entra num estado vibratório semelhante, favorece a eclosão de estados alterados (ampliados) de consciência. Nesses momentos, a percepção da realidade não passa pelo crivo dos sentidos; estes, o tempo e o espaço não se constituem barreiras, e a experiência se dá de modo direto. Para Wood, Este efeito do grupo (levar os participantes a estados alterados) ”pode também provocar uma consciência transpessoal. Participantes de grandes grupos tiveram insights proféticos, agiram com profunda eficácia em situações novas e complexas e apresentaram outras manifestações de sabedoria intuitiva”.[21]
Em consonância com o paradigma holográfico, Wood faz ver que tais fenômenos parecem ir além dos fenômenos holísticos e gestalticos, conhecidos pelas diversas teorias humanistas, pois supõem uma identidade entre a parte e o todo somente explicada pelo paradigma holográfico. E que talvez não fosse correto referir-se à consciência individual e a grupal como duas instâncias distintas, haja vista que do ponto de vista do novo paradigma tudo se encontra conectado de um modo inseparável. Diz ele:
O grupo e eu somos isomórficos (uma palavra de meus antigos estudos de matemática). Quando tenho um forte sentimento em mim, mesmo que eu não o coloque, ele aparece no grupo. Similarmente, um sentimento forte expresso no grupo está presente em mim. Eu poderia (e freqüentemente o faço) predizer, a partir de meus próprios movimentos interiores, os pensamentos, os sentimentos e as ações da comunidade. Por outro lado, posso obter o sentido dos meus movimentos interiores, a partir da consciência do grupo.[22]
(…)
O todo não apenas reflete, mas tem um efeito peculiar sobre cada indivíduo. Participantes de um workshop, tal como partes de um holograma, projetam a comunidade em sua totalidade. A leitura do mundo privado de um participante. A consciência individual torna-se equivalente ao todo.[23]
Pesquisas recentes demonstram que certas condições podem favorecer a sintonização com o aspecto “ondulatório” holístico da realidade e outras com os estados fragmentados da mesma. Por exemplo: o amor e a alegria, a harmonia e a música facilitam o primeiro; e a ansiedade, a raiva, e a descrença, os estados fragmentados. O ambiente caloroso e terapêutico enfatizado por Rogers, possivelmente, contribui para a sintonização com o aspecto “ondulatório” holístico da realidade. Evidentemente que essa possibilidade será mais perceptível nos grupos terapêuticos, o que, em absoluto, significa que isto não acontece na terapia individual. Suponho que cada momento de mudança na terapia individual, pode decorrer, exatamente, da sintonização do terapeuta com a freqüência vibratória da experiência do cliente.
Acredito que na sessão terapêutica qualitativamente satisfatória, onde o terapeuta é capaz de aceitar o seu cliente tal qual ele se lhe apresenta, sem julgamentos, e onde ambos apresentam-se sintonizados (compreensão empática) na mesma freqüência vibratória, mesmo que o terapeuta não coloque nada de novo para o cliente, a mudança ocorrerá, pois a fala ou a ação do terapeuta estará em ressonância com algo que o cliente já conhece e que o terapeuta, de algum modo, focaliza com mais nitidez.
BIBLIOGRAFIA
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CAPRA, Fritjov. A Teia da Vida. 9e. São Paulo: Cultrix, 2000.
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GUSMÃO, Sonia M. L. Ousando Ser Feliz. Temas de Psicologia Humanista. João Pessoa: Universitária (UFPB), 1999.
NAVARRO, Pablo. La Metáfora Del Holograma Social (Universidad de Oviedo, España – Texto extraído da Internet)
ROGERS, Carl. Um Jeito de Ser. São Paulo: E.P.U., 1983.
ROGERS, Carl et al. Em Busca de Vida. São Paulo: Summus, 1983
ROSAS, Clarissa. O Cérebro Holográfico, na Internet. ahm@grupos.com.br
WILBER,Ken et Al. O paradigma Holográfico e outros paradoxos. 10e. São
Paulo: Cultrix, 1995.
WILBER, Ken. O Projeto Atma. São Paulo: Cultrix, 2004.
ZOHAR, Danah. O Ser Quântico. 13ªe. São Paulo: Best Seller, s/d.
[1] WILBER, Ken (Org.). Uma Nova Perspectiva Sobre a Realidade, in O Paradigma Holográfico, p. 12
[2] Cf. NAVARRO, Pablo. La Metáfora del “Holograma Social”. Texto retirado da Internet, traduzido pela autora.
[3] No dicionário AURÉLIO, encontramos: Genótipo: 1. Composição gamética total do indivíduo ou zigoto. 2.O conjunto dos genes de um indivíduo. 3. Grupo de indivíduos de igual constituição genética.
[4] Ainda segundo o dicionário AURÉLIO: Fenótipo: 1. Característica de um indivíduo (2), determinada pelo seu genótipo e pelas condições ambientais.
[5]
3.No diccionario do AURELIO, encontramos, o seguinte: Isoforfismo. Zool. Condição em que indivíduos de espécies ou raças diferentes têm forma e aparência similar.
[6] Genoma (Aurélio): 1. Constituição genética total de um indivíduo ou zigoto.
[7] NAVARRO, Pablo. La Metáfora del “Holograma Social”. Texto retirado da Internet, traduzido pela autora.
[8] O grifo é nosso.
[9] Uma Nova Perspectiva Sobre a Realidade (O Número Especial Atualizado do The Brain/Mind Bulletin), in WILBER, Ken et al. O Paradigma Holográfico, p.11.
[10] Idem, ibdem, p.11.
[11] DYCHTWALD, Ken. Comentário sobre a Teoria Holográfica. Reflexões sobre o Paradigma Holográfico, in WILBER, Ken et. Al. O Paradigma Holográfico, p. 110.
[12] Segundo o dicionário do AURÉLIO, Relatividade. Fís. Teoria física segundo a qual o tempo e o espaço são randezas inter-relativas, não podendo, pois, ser consideradas independentemente uma da outra, e cuja idéia fundamental é estabelecer leis que sejam invariantes em relação ao sistema de referência, i. e., que assumam o mesmo aspecto em relação a qualquer referencial.
[13] Idem, ibdem, p. 12.
[14] Idem, ibdem, p. 13
[15] FERGUSON, Marilyn. A Realidade Mutável de Karl Pribram, in WILBER, Ken. O Paradgma Holográfico, p. 27.
[16] SANTOS, ROGERS, BOWEN, 1987, p. 113.
[17] Cit. por MAY, 1982, 4ª ed., p. 68.
[18] Idem, ibdem.
[19] AURÉLIO. Relativo à Cibernética – Ciência que estuda as comunicações e o sistema de controle não só nos organismos vivos, mas também nas máquinas.
[20] ROGERS, Carl. Um Jeito de Ser. São Paulo:E.P.U, 1983, p.47-8.
[21] WOOD, J.K. Dimensões dos grandes grupos. (In: BRANDÃO, D.M.S. e CREMA, R. Visão holística em Psicologia e Educação. São Paulo: Summus, 1991, pp. 67-73), apud BOAINAIN, Jr., E. Tornar-se Transpessoal. São Paulo: Summus, 1998, p. 142.
[22] WOOD, John. Em Busca de Vida. São Paulo: Summus, 1983, p. 40.
[23] Wood, apud Cury, 1993, p. 165